E aí, gente? Tudo certo por aí? Espero que sim!
Você aí já trabalha com Design Gráfico? Ou está começando a estudar sobre o assunto?
Então, veja se você já deparou com alguma dessas situações:
“Nossa, minha arte não tá agradável visualmente. Parece que está tudo bagunçado.”
“Onde eu coloco esse elemento aqui? Onde será que ele vai ficar bom?”
“Como eu crio uma impressão de beleza, sofisticação e organização? Ou então o contrário disso?
Nesse texto a gente vai falar um pouco sobre organização das informações em uma peça de design e como passar a impressão que você gostaria. Fica ligado 😉
Grupos de informações
Grupos de informação é como você vai unir as informações e agrupá-las de uma maneira organizada e inteligente. Esse tipo de técnica leva em conta dois aspectos: proximidade e semelhança.
Assim, você consegue criar hierarquias e fazer escolhas de quais informações precisam estar unidas e quais devem aparecer primeiro.
Análise:
Olhe só como num primeiro momento, na parte debaixo do cartaz, aparece o nome dos atores. Em maior, está “Paul Giamatti”. Isso já deixa claro que esse é o ator principal, não é mesmo? Somente com uma fonte um pouco maior e aparecendo por primeiro, isso já fica claro. Logo depois, agrupados por similaridade, de uma fonte do mesmo tamanho estão o nome dos demais atores, formando um primeiro “grupo visual”.
Depois, temos o nome do filme com uma fonte maior, chamando a atenção. Perceba como as informações principais estão juntas, formando um grupo principal de informação. Os atores, o nome do filme e seu subtítulo. Depois, temos o nome dos envolvidos nos bastidores e dos estúdios em outra fonte e tamanho, deixando claro que esse é um outro grupo de informação. Deu pra sacar a ideia?
Análise:
Nesse caso também temos vários grupos de informação. As logos dos patrocinadores estão agrupadas, com o mesmo tamanho e da mesma distância entre elas ali embaixo, viu? Os números de telefone também, as datas das inscrições. E no centro, temos o nome do evento e seu tema bem destacados e separados das outras informações. Nesse caso, utilizou-se da separação para dar destaque a algo, percebeu?
Pregnância
Essa regra tem a ver com você conseguir identificar rapidamente qual a mensagem principal da imagem. Rapidamente você entende o que a arte quer passar pelo tamanho, ou pela simplicidade dos elementos que compõem uma peça. Olha só:
Análise
Você quer exemplo melhor que esse? Olha só a simplicidade e eficiência dessa mensagem. Todo mundo entende que aqueles traços ali são um avião, provavelmente sinalizando um aeroporto. E a seta termina a mensagem. O aeroporto é por ali. Sem erro, certo? Pense em tudo o que é desnecessário na sua imagem e, dentro do possível, retire todos esses excessos que não contribuam pra mensagem principal que você quer passar.
Análise:
Nesse caso a pregnância tem uma função diferente. Ela indica, por meio do tamanho da imagem, pra onde você precisa olhar primeiro. Ela forma uma imagem bem clara e te passa uma mensagem. Depois, você começa a analisar as partes da imagem, aquilo que está formando a mensagem e absorve as mensagens secundárias. Interessante, né?
Fechamento:
O fechamento é uma técnica bem divertida. A técnica do fechamento é uma brincadeira visual, é conseguir passar mais que uma mensagem com um mesmo recurso visual. Ou seja, fazer aparecer uma mensagem “subliminar”. Esse não é um recurso fácil de usar, minha gente, mas pode fazer um efeito bem legal na sua arte. Dá só uma olhada.
Análise:
Olha só nesse caso como a fumaça do cachimbo também cria uma imagem do próprio Sherlock. Foi uma saída bem inteligente para passar duas mensagens com um só recurso visual, não é mesmo? É um recurso difícil de utilizar no dia a dia. Mas pode ser uma ótima saída criativa se um dia você precisar.
O que você precisa pra conseguir colocar isso em prática?
Conhecimento técnico:
Essas técnicas são muito legais, não é mesmo? Mas, pra gente conseguir aplicá-las do jeito que a gente quer, precisamos ter um ótimo controle das ferramentas de design gráfico. Ou seja, os programas da Adobe, que são os principais e mais utilizados no mercado de trabalho.
Conseguir domínio dessas ferramentas exige muito estudo e prática. E é nisso que a gente é especializado aqui na Qualycenter, com diversos cursos no assunto. Se um dia você quiser se aprofundar nisso, pode contar com a gente.
Referências:
Outra coisa que pode fazer muita diferença na sua vida de designer são as referências visuais que você consome. Seguir páginas que falam sobre o assunto, ou volte e meia passar nos principais portais de design vai te ajudar muito no seu dia a dia.
Isso vai criando uma bagagem visual na sua cabeça. Com o tempo, de tanto ver coisas e ler sobre design, você vai conseguir ter um ótimo arsenal criativo para usar em qualquer projeto. Mas calma, isso leva tempo. Tente separar um dia da sua semana ou do seu dia apenas para “colher referências.”
Vou deixar aqui algumas páginas que a gente utiliza para se informar e ver um design interessante: